Desde o envio de fax para telefones celulares até a era da inteligência artificial, o programa Fantástico sempre acompanhou de perto os avanços tecnológicos que moldam o nosso mundo. Em 2025, a ONU declarou o "Ano Internacional da Ciência e Tecnologia Quântica
Desde o envio de fax para telefones celulares até a era da inteligência artificial, o programa Fantástico sempre acompanhou de perto os avanços tecnológicos que moldam o nosso mundo. Em 2025, a ONU declarou o "Ano Internacional da Ciência e Tecnologia Quântica".
Quando você lê sobre computadores quânticos, consegue imaginar o que eles são ou o que poderão realizar? Os computadores quânticos representam a vanguarda da tecnologia atual, prometendo resolver problemas que antes considerávamos impossíveis e desvendar mistérios que ainda não conseguimos formular, desde a cura do câncer até a mitigação das mudanças climáticas. Esta reportagem tem como objetivo desmistificar essa tecnologia.
“Os computadores quânticos vão resolver problemas que hoje são impossíveis”, afirma Charina Chou, chefe de operações da Google Quantum IA. “Os computadores que usamos em casa operam com processadores clássicos, cujos princípios de funcionamento estão baseados na física clássica”, explica Alexandre Nascimento, pesquisador em Inteligência Artificial Quântica da Singularity.
O Fantástico visitou a sede da IBM em Nova York, onde se encontra a tecnologia mais avançada já criada pelo ser humano: cabos extremamente finos e placas de ouro que organizam os componentes. O computador quântico é um pequeno dispositivo que reside em uma grande geladeira, abrigando um universo microscópico capaz de transformar o mundo.
Olivia Lanes, pesquisadora da IBM, explica que a temperatura em que o chip opera é de -273°C, mais fria do que o espaço sideral! “Em temperaturas tão baixas, conseguimos fazer com que os elétrons se emaranhem e fiquem muito próximos uns dos outros”, afirma Olivia, que é líder global de educação da IBM Quantum.
Esse fenômeno é um princípio da física quântica: os elétrons tendem a formar pares. “Esses pares se movem de um lado para o outro do circuito, representando um qubit. É essa energia que medimos para realizar os cálculos”, explica Olivia.
Um exemplo eficaz para ilustrar a diferença entre um bit e um qubit é fornecido por Alexandre Nascimento: “Imagine que você precisa encontrar a saída de um labirinto e quer garantir que o caminho escolhido é o melhor. Um computador clássico teria que percorrer o labirinto, tentando até encontrar a saída, mesmo que isso signifique esbarrar em becos sem saída. Já na computação quântica, seria como jogar várias bolinhas ao mesmo tempo; algumas delas chegarão à saída, e a que chegar mais rápido indicará o caminho mais eficiente.”
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